Palavras saídas de uma lixeira com dentes que mais parecem portais brancos a liberarem língua sórdida, provocante, luxuria venerável pelo retrato imaginário, ou tão falso quanto o reflexo de Dracula saindo do banho.
A sinfonia cômica dos morcegos daltônicos que sugam fruta amarela macia, delirando estar á sugar o que mantêm o frágil em pé. Os olhos vermelhos em relances pela janela, de ponta cabeça na ameixeira, os berros calados pelas presas nas presas.
A imortalidade, a demência instantânea em relação à roda-gigante em contexto triste ao algodão – doce que ira sangrar nas bocas das crianças, agora, crianças pra sempre.
Façamos uma revolução mental, onde o sangue é tido como imaginação, as presas como sonhadores, e vampiros como poetas que sugam palavras em textos obscuros que ofuscam a realidade e proporcionam os pés suspensos sob a inocência.
Tirem meu sangue, arranquem meus olhos, tomem minha vida, mas bailem em gruídos de raiva, por não conseguirem apagar no tempo minhas idéias e meus ideais.
"Idéias não sangram. Idéias não sentem dor. Elas não amam." (Alan Moore).
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