sábado, 12 de dezembro de 2009

Meu bem, eu vou te matar!

Você é tão frio, mas tem a pele tão quente. É indiferente em relação às lágrimas, mas mesmo assim é tão educado. Dribla o perigo rindo da minha cara, mas cuidado eu ainda vou te matar.

Um cometa vai penetrar o teu mais precioso bem. Meu bem, é o fim do mundo!

Tenho vários planos, eu te amo tanto, prometo não torturar.

Há outra face do meu sorriso, tudo que se esconde além do meio das minhas pernas, você não conhece nada. Não sabe como mato você todos os dias antes de ir dormir, agarrando travesseiros acabo de te estrangular.

Eu vou te encontrar no super mercado e fincar a tua cara de babaca no molho branco da fila do cachorro quente, sim eu vou sim. Correr com facas do setor de utilidades, até te deixar em pedaços. Meu cômico amor, eu vou infernizar você. Estou pegando fogo meu bem e você não é capaz de apagar, pois não existem mil de você.

Mas, eu não posso fazer tudo isso morto. Eu estou doente, preciso me curar, pensar em você me faz chorar, e não me preocupo em usar palavras simples pra te falar que mesmo sofrendo eu continuo te amando, mas estou cansado de toda essa basbaquice. Vou te soquear com muito amor, arranhar com fervor, morder com desejo, te envenenar com a minha dor, eu vou calar a tua boca com os lábios pegando fogo de prazer, e não vou ser vulgar, vou ser louco. Apenas louco, um louco que ainda não sabe amar.





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